Nos serviços de saúde, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - população LGBT, podem vir a enfrentar estigmas e discriminação, o mesmo que acontece na sociedade em geral. Os serviços de saúde devem ser locais onde todas as pessoas se sintam acolhidas e seguras, por isso é importante que o atendimento seja livre de preconceitos como a LGBTfobia, a fim de garantir o acesso à saúde com qualidade e de forma humanizada.

Pensando em conscientizar e informar toda a sociedade, bem como profissionais de saúde, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre garantias ao atendimento, sem discriminação, considerando as especificidades de saúde dessa população, o Ministério da Saúde vem buscando estratégias para promover um atendimento humanizado e qualificado à população LGBT, como a instituição da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, em 2011.

A falta de informações sobre questões de gênero nos serviços de saúde faz com esse público não se sinta atendido de forma humanizada. “Por meio da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, o Ministério da Saúde vem dialogando com os vários movimentos sociais, governos de estados e municípios sobre o fortalecimento para o atendimento humanizado para esse público, buscando construir e materializar o princípio da equidade no SUS”, destaca a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Gerlane Baccarin.

Segundo ela, o Ministério da Saúde oferece capacitação para profissionais de saúde voltados a redução das desigualdades e vulnerabilidades relacionadas a essa população. “Com o curso ”. O curso gratuito de ensino a distância sobre Saúde LGBT, espera-se que os profissionais de saúde compreendam a importância do acesso equitativo ao SUS, proporcionando maior qualidade de vida para as pessoas pertencentes aos grupos LGBT e garantindo a efetivação do seu atendimento à saúde sem preconceito e discriminação”. O curso possui carga horária de 45h e está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (AVASUS).

Por Luíza Tiné, para Blog da Saúde
Espalhe:

Qual seu ponto de vista acerca do tema. Poste um comentário: