O governador Ricardo Coutinho (PSB), nesta quinta-feira (04), contou que se dedicar mais à educação do seu segundo filho foi um dos motivos que o fez não entrar na disputa por uma vaga ao Senado Federal nas eleições de outubro próximo. Ele lamentou a grande exposição pelo qual o herdeiro acaba passando por ser filho de uma liderança política.

“Se eu tivesse mais oito anos de mandato, ele teria dezesseis, já seria um adolescente e eu preferi fazer isso. Eu tenho que ser pai, muitas vezes pai e mãe, proteger quem depende de mim familiarmente. Às vezes a gente tem que proteger sem falar nada. Tento não expô-lo e eu agradeço a Deus pelo que Ele me deu”, declarou.

Em entrevista concedida ao programa de rádio Arapuan Verdade, o socialista ainda aproveitou para alfinetar a sua ex-esposa e mãe da criança, Pâmela Bório, que é candidata à Câmara Federal pelo PSL e que costuma levar seu filho para eventos de campanha, como a carreata em prol de Jair Bolsonaro, presidenciável que é constantemente criticado por Coutinho.

“Eu, particularmente, levo ele em algumas inaugurações, de um parque, por exemplo, porque é para ele e todas as crianças, mas em campanha eleitoral não porque é um ambiente árido, eu não exponho meu filho. Não posso levar e colocar como garoto-propaganda, não faço e jamais faria. Meu amor é amor, não é instrumento”, arrematou.

Se Liga PB via Yves Feitosa
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