A família de Charles alega que o adolescente tinha problemas psicológicos e não usava drogas. “Ele era muito inocente e não teve malícia para perceber que iam matá-lo”, diz a tia de Charles, Maria de Oliveira, 34 anos, frentista. Ela diz que a família está arrasada pela perda e quer justiça. Segundo Maria, a mãe de Charles foi para a Bahia passar o dia dos finados, pois o filho foi enterrado por lá. “Não vai trazê-lo de volta, mas a justiça aqui está sendo feita. É muita crueldade. Ele tinha problemas psicológicos, não era usuário.

O assassino, Klinger, nega que tenha sido acerto de dívida de drogas e que tenha reunido os menores para o homicídio em troca de perdão. Disse também que não traficava mais drogas. A Polícia, no entanto, acredita que dívida de drogas tenho sido a maior motivação.

Klinger responderá por homicídio qualificado (crueldade e motivo fútil). O mandado de prisão já existia há 30 dias, mas era necessário aguardar o fim do período eleitoral. O mandante foi preso ontem, numa casa em Ceilândia. Os nove menores estão apreendidos. Responderão por ato infracional equivalente a homicídio qualificado.

Metrópoles
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