Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) crescem em ritmo acelerado na cidade de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte. Na noite desta quinta-feira, 07 de maio, a cidade registrou mais um homicídio e já contabiliza 72 assassinatos no ano. 

Milton Ceslestino da Silva, "Milton do Som", de 52 anos de idade, que era evangélico e trabalhava com conserto e instalação de som, foi morto com cerca quatro tiros de pistola dentro do quarto de sua casa, na rua Maximínio Gregório de Medeiros, no bairro Barrocas.

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, três homens armados chegaram a pé, entraram na casa e perguntaram por Milton. Sem saber do que se tratava, a vítima que estava deitada na cama, se identificou. Os criminosos foram até o quarto e, sem que houvesse qualquer diálogo, atiraram quatro vezes contra o evangélico, que não teve qualquer chance de defesa e morreu na hora.

Uma equipe de socorristas do Samu ainda foi ao local, mas nada pode fazer em defesa de Milton Celestino, uma vez que o mesmo estava em óbito. A Polícia Militar foi acionada e passou a isolar o local do crime, até a chegada das equipes do ITEP e da Polícia Civil.

O delegado de plantão DPC Teixeira Júnior, que esteve no local colhendo informações e dando início as investigações, disse que o crime tem características de execução e que todas as informações que conseguiu colher no local serão repassadas em detalhes para a Delegacia de Homicídios, que vai investigar o caso.

A equipe de profissionais do ITEP sob a coordenação do perito criminal, Marcos Dayan realizou os procedimentos de perícia no local e depois removeu o corpo para ser examinado no IML. O crime é um mistério para a Polícia e para a família, uma vez que relatos de vizinhos e de familiares, são de que Milton Celestino era um cidadão de bem, trabalhador e não tinha inimizades.

Até o momento não há qualquer informação sobre a motivação do crime, mas a polícia não descarta a hipótese do assassinato do evangélico está relacionado a retaliação dos criminosos, isto porque a vítima sempre consertava equipamento de som de policiais, o que poderia está incomodando grupos criminosos daquela região.

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