O Ministério Público divulgou um parecer contrário ao pedido de revogação da prisão preventiva de Ruan Macário, solicitado pelo advogado de defesa do suspeito. 

No pedido especifico direto apresentado ao juiz da causa, o advogado apresentou características pessoais para justificar a solicitação do pedido, como o fato do suspeito não apresentar condutas criminosas anteriores e ameaças recebidas pelo suspeito em razão da conduta. 

Como não houve apresentação de provas que evidenciassem as ameaças sofridas pelo suspeito, o Ministério Público entendeu que a atitude de ter fugido do local e permanecer ausente até o momento, demonstra o desprezo pela vida, assim, justificou o parecer contrário ao pedido de revogação da prisão, conforme apurou o Notícia Paraíba. 

O Notícia Paraíba entrou em contato com o advogado de defesa da família da vítima, Luís Pereira, e ele informou que acredita que o juiz ainda esta semana o juiz indefira o pedido de revogação, mantendo a prisão de Ruan, e, embora exista recursos, o advogado acredita que não existe a possibilidade da concessão do direito para que o acusado responda o processo em liberdade. 

Segundo o advogado, há informações que o foragido pode estar entre o Uruguai e a Argentina, fora do país, e, inclusive, possa ter fugido em direção a Europa por ter familiares residentes fora do no local. 

Ruan Ferreira de Oliveira é o principal suspeito de atropelar e matar o motoboy após cruzar o sinal vermelho a mais de 160 km/hr na principal avenida do Retão de Manaíra, no dia 11 de setembro deste ano.   

A vítima, Kelton Marques, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.   

Após bater no motociclista e atingir a parede e o portão de um condomínio, o condutor do carro fugiu a pé sem prestar socorro à vítima e câmeras de segurança de um prédio próximo de onde ocorreu o acidente flagraram a fuga do suspeito.   

A 3ª Vara Criminal de João Pessoa decretou, no dia 12 de setembro, a prisão preventiva de Ruan pelo crime de homicídio.    

O suspeito segue foragido e está sendo procurado pela polícia.

Notícia Paraíba
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