Morreu na manhã desta quarta-feira (22 de junho), no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa (PB), o catoleense Sebastião Emanoel de Campos, mais conhecido por Netinho de Tião.
De acordo com informações da família, o corpo de Netinho de Netinho foi transladado para Catolé do Rocha, e está sendo velado na Central de Velórios Sempre, Localizado à Rua Sinfrônio Gonçalves, bem em frente ao cemitério Frei Damião de Bozzano.
Nesta quinta-feira (23), a partir das 08h, será celebrada uma Missa de Corpo Presente, e em seguida, por volta das 09h, o sepultamento no Cemitério Frei Damião.
Netinho tinha 67 anos, e morreu em decorrência do agravamento de um câncer de pulmão.
Um artista completo
Nascido na noite de natal (24/12/1954), em Catolé do Rocha, Sertão da Paraíba, Sebastião Emanoel de Campos, era filho do casal Sebastião Campos e Dona Marli. O pai, Tião do Foto, foi um dos pioneiros na fotografia, e comércio de urna funerária em Catolé, e um dos fundadores da Loja Maçônica Cantidiano de Andrade.
Netinho de Tião foi aluno da Escola Agrotécnica do Cajueiro, na brilhante turma concluinte de 1970. Passou no vestibular para medicina, e pouco antes de concluir o curso, abandou para seguir carreira de bancário no Banco do Brasil.
Músico de Mão Cheira, tocava vários instrumentos, era compositor e eximo parodiando (A paródia é uma releitura cômica de alguma composição literária ou musical, que frequentemente utiliza ironia e deboche).
Participou de inúmeros grupos musicais, revelou artistas, foi produtor de eventos e fundador da Quadrilha dos Donzelos, principal grupo junino de todos os tempos em Catolé do Rocha.
No ofício de bancário, conheceu na década de 80, Fernando Vilar, ex-presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba e ex-ministro classista do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de quem se tornou grande amigo. Vilar levou Netinho ao movimento sindical bancário, o qual teve importante participação até os dias de hoje.
Catolé News
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