Pelo terceiro mês consecutivo, as vendas do comércio paraibano registraram o maior crescimento do País e mais uma vez com taxa expressiva, assim como foram nos meses de agosto e setembro. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o volume de vendas expandiu 31,3% em outubro, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, enquanto o País apresentou alta com taxa mais modesta de 2,7%.

Segundo pesquisa do IBGE, o indicador do volume de vendas nos últimos três meses da Paraíba alcançou taxas expressivas no varejo em relação ao ano anterior: agosto (35,6%), setembro (41,8%) e outubro (31,3%), apontando a recuperação econômica do setor no período de fim da pandemia. No acumulado de janeiro a outubro, o varejo apresenta alta de dois dígitos: 10,8%.

Além das taxas da Paraíba liderarem o setor nos últimos três meses, a Paraíba manteve  média de expansão bem acima do País, que ficou entre 1% e 2,7% de crescimento. Frente a outubro de 2021, houve resultados positivos em 22 das 27 Estados, com destaque para Paraíba (31,3%), Amapá (23,4%) e Roraima (16,4%). Já pressionando negativamente, figuram cinco Estados, com destaque para Tocantins (-3,8%), Bahia (-1,6%) e Rondônia (-1,2%).

Em relação a outubro de 2021, cinco atividades cresceram: Combustíveis e lubrificantes, Livros, jornais, revistas e papelaria, equipamentos e material para escritório informática e comunicação, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

COMÉRCIO AMPLIADO –  No indicador do varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e motos, a Paraíba também liderou com taxa acima de dois dígitos (18,6%), seguido dos Estados de Amapá (16,6%) e Roraima (11,0%). Por outro lado, pressionando negativamente, destacam-se Pernambuco (-13,5%), Bahia (-10,4%) e Sergipe (-6,6%), enquanto o País teve um leve crescimento de apenas 0,3%. No acumulado de janeiro a outubro, a Paraíba apresenta alta de 5,4% e o País amarga uma queda de 0,5%.

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