A família que foi encontrada morta em um canavial na cidade de Votuporanga, no interior de São Paulo, na última segunda-feira, 1º, foi alvo de uma emboscada, segundo afirmou uma testemunha à Polícia Civil de Olímpia. Anderson Givago Marinho, 35 anos, Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15, foram achados com marcas de tiros de pistola.

Segundo o delegado de Olímpia, que conversou com a TV Tem, tal testemunha é um presidiário que estava em saidinha por causa das festas de final de ano. De acordo com seu depoimento, Anderson teria saído de Olímpia para a cidade de Votuporanga fazer uma entrega de drogas, que acabou sendo uma emboscada.

A polícia ainda vai confirmar essa versão e, caso seja verdadeira, precisa esclarecer porquê Anderson teria levado a esposa e a filha para a entrega. Outro ponto que precisaria ser definido seria o motivo para terem feito a emboscada.

Anderson tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas e já havia sido condenado pelo mesmo crime.

Em nota enviada ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que "os laudos solicitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) estão em andamento e, assim que finalizados, serão analisados pela autoridade policial". Além disso, mais detalhes sobre a ocorrência devem ser preservados, afirmou a pasta.

Relembre o caso

Três pessoas da mesma família foram encontradas mortas em uma área rural de Votuporanga, no interior de São Paulo, na tarde da última segunda-feira, 1º. Pai, mãe e filha estavam desaparecidos desde o último dia 28, quando saíram para comemorar o aniversário de um deles.

As vítimas são Mirele Tofalete, de 32 anos, Anderson Marinho, de 35, e a filha deles, Isabelly, de 15 anos. Eles teriam desaparecido quando seguiam de Olímpia, cidade onde moravam, para São José do Rio Preto, onde celebrariam o aniversário de Mirele.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou ao Terra que a família foi encontrada em uma estrada de terra da rodovia Adriano Pedro Assi. O corpo do homem estava a 15 metros do veículo e apresentava marcas de tiros. Já os corpos da mulher e da filha estavam dentro do carro, e também tinham marcas de disparos de arma de fogo.

A perícia esteve no local e identificou diversas munições intactas e cartuchos deflagrados nas imediações. A Polícia Civil registrou o caso como homicídio e está realizando diligências para resolver o caso. A investigação segue pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga.

Terra
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