A advogada Deolane Bezerra está no mesmo presídio que duas mulheres que ficaram conhecidas como as “Canibais de Garanhuns” cumprem pena. A advogada e influenciadora na Colônia Penal Feminina de Buíque, no interior de Pernambuco.

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, 52 anos, Isabel Cristina Pires da Silveira, 52 anos, e Bruna Cristina de Oliveira da Silva, 23 anos, teriam afirmado em depoimento que usavam parte dos corpos das vítimas para rechear salgados, como coxinhas e empadas, que eram comercializados no Conde (PB) e em cidades pernambucanas.

Eles faziam parte de uma seita chamada Cartel, cujo objetivo era a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão de carne humana fazia parte desse processo de purificação. O trio planejava realizar uma quarta morte, que encerraria o ciclo da seita e abriria um “portal para o acesso ao paraíso.” No entanto, eles foram presos antes de completar esse objetivo. Eles alegavam que as vítimas eram pessoas más.

As vítimas do trio foram Jéssica Camila da Silva Pereira, assassinada em 26 de maio de 2008, e Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão em 2012.

Afetado por uma doença mental, Jorge publicou em cartório no mesmo ano o livro Revelações de um Esquizofrênico, no qual narra as alucinações de que padecia desde a infância, bem como o consumo de carne humana e a confecção dos salgados.

Caso da advogada Deolane

Deolane foi presa na quarta-feira (4) em Recife em uma operação da Polícia Civil que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Ela foi solta cinco dias depois, mas retornou à cadeia após falar com a imprensa e descumprir a medida judicial determinada para que pudesse ficar em prisão domiciliar.

ClickPB 
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