Uma mulher cuja identidade não foi revelada, de 50 anos, virou algo de investigação após os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) descobrirem que ela guardava o cadáver da mãe há seis meses. Ela prestou depoimento à polícia e alegou que ela é evangélica e mantinha o corpo em sua casa, porque orava para que Deus o ressuscitasse.

A descoberta ocorreu após a própria filha acionar o serviço de urgência na noite do último sábado (07), porque estava sentindo dores no peito. Quando os médicos chegaram na residência, constataram que ela já estava se sentindo melhor, na Vila da Penha, localizada na zona norte do Rio de Janeiro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) informa que recebeu chamado na tarde de sábado para socorrer uma mulher de 50 anos com queixa de mal-estar e dor torácica, na Vila da Penha. A equipe chegou ao local e constatou que a paciente apresentava melhora – descreve a nota.

Entretanto, os funcionários notaram um cheiro forte vindo de um quarto trancado e resolveram averiguar antes de irem embora. Quando arrombaram a porta, viram o cadáver de Maria Auxiliadora de Andrade Santos, de 75 anos, já em alto estágio de decomposição.

Ao encerrar o atendimento, encontrou o corpo de uma idosa em avançado estado de decomposição em um dos cômodos da residência e acionou a Polícia Militar. A equipe está à disposição da investigação para prestar informações – completa a nota.

O corpo foi levado pelo Instituto Médico Legal (IML) no Centro. O caso está sendo investigado pela 27ª DP (Vicente de Carvalho). A filha aguardará o fim das investigações em liberdade, já que não há provas de que ela teria envolvimento com a morte de sua mãe.

Anderson Carvalho, Portal De Olho
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