O Senado aprovou o projeto da Câmara dos Deputados que assegura acesso a procedimento fisioterapêutico a mulheres e homens submetidos à retirada total ou parcial da mama em virtude de tratamento de câncer, quando indicado por médico assistente. O objetivo é garantir a reabilitação do paciente e evitar quaisquer complicações pós-cirúrgicas.
Antes de ser analisado pelo plenário, o projeto foi votado na Comissão de Assuntos Sociais. O relator da matéria, senador Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, acredita que a medida vai dar qualidade de vida aos pacientes ao tratar sequelas, bem como fazer valer o princípio do Sistema Único de Saúde, que prevê a integralidade do tratamento.
(senador Mecias de Jesus) "A fisioterapia é indicada para a prevenção e o tratamento de sequelas decorrentes da cirurgia, como dor crônica, linfedema de membro superior, limitação de amplitude de movimento do ombro,
adesões cicatriciais e perda de força na região."
Médica, a senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, também comemorou a aprovação do projeto.
(senadora Zenaide Maia) "O pós-operatório é importante e a presença dessa equipe multidisciplinar, uma fisioterapeuta que vai fazer a fisioterapia o mais rápido possível e também a drenagem linfática, diminuindo os edemas e facilitando a cicatrização."
Atualmente, a lei já garante às mulheres a reconstrução da mama, quando elas sofrerem mutilação total ou parcial, por causa do tratamento de câncer. O projeto segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.
Assessoria
Foto: Freepik

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