Nabi Tajima, reconhecida pelo Grupo de Pesquisas de Geriatria dos EUA (GRG, na sigla em inglês) como a pessoa mais velha do mundo, morreu aos 117 anos em um hospital na cidade japonesa de Kikai, neste sábado (21). Ela estava hospitalizada desde janeiro.
Ela nasceu em agosto de 1900 e, segundo relatos, tinha mais de 160 descendentes, incluindo tataranetos. Ela viveu em Kikai, um distrito de Kyushu, ao sul das quatro principais ilhas do Japão.
A idosa já não falava e passava quase todo o tempo dormindo, mas quando as autoridades locais a visitaram no ano passado para comunicar-lhe o recorde que ostentava, Tajima se mostrou contente e ensaiou uma dança quando um grupo de vizinhos cantou uma canção aos compassos de um instrumento tradicional.
Nabi havia se tornado a mulher mais velha do mundo há sete meses, após a morte da jamaicana Violet Brown, também aos 117 anos. A organização Guinness World Records estava fazendo pesquisas para fazer o reconhecimento oficial.
De acordo com o GRG, após a morte de Tajima, a também japonesa Chiyo Miyako é com 116 anos e 354 dias a pessoa mais velha do mundo, seguida pela italiana Giuseppina Projetto-Frau, com 115 anos e 326 dias de idade.
O número de pessoas centenárias em Japão bateu um recorde de 67.824 em setembro passado, 2.132 mais que em 2016, segundo os dados mais recentes do Ministério de Saúde do Japão, que aproveita a comemoração do Dia do Idoso no país para publicar os dados.
O volume de centenários aumentou no Japão de maneira contínua desde 1971 e as autoridades preveem que esta tendência continue, principalmente devido aos avanços em matéria de tratamentos médicos e pela conscientização sobre a saúde.
G1
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