Após pouco mais de dois meses do assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, e do seu pai, Sandi Alves de Oliveira, 14 pessoas continuam presas. As investigações do duplo homicídio seguem sob condução da Polícia Civil.

Na época do crime, 14 pessoas foram presas um dia após o atentado, sendo quatro delas suspeitas de envolvimento direto no crime e outras 10 suspeitas de criar um grupo para planejar a vingança pela morte do prefeito, inclusive seu irmão foi detido.

O irmão que foi preso não é Jessé Oliveira, presidente da Câmara Municipal, que precisou assumir a Prefeitura após a morte do irmão, já que a vice de Marcelo, Damária Jácome, perdeu o cargo após decisão judicial.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), as quatro pessoas acusadas pela morte do prefeito foram denunciadas pelo MP. O processo está em segredo de justiça.

Os outros 10 que foram acusados de planejar uma vingança continuam presos até o momento.

Suspeito foi encontrado morto

O corpo de um homem, suspeito de envolvimento no assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, foi encontrado por policiais militares e identificado por policiais civis durante o fim da manhã de sábado (26) em Antônio Matins, cidade da região Alto Oeste do Rio Grande do Norte.

De acordo com os policiais da 76ª DP , o corpo encontrado já estava em avançado estado de decomposição e pertence possivelmente a Josenildo Martins, homem de 31 anos conhecido como “Zinho”, suspeito de ser um dos executores do crime. Ele teria sido alvejado durante o atentado e se refugiado na mata, onde seu corpo foi localizado. A identificação foi feita através de um documento de identidade encontrado com o corpo.

Tribuna do Norte
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