A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou por unanimidade o PL 2.180/2024, da deputada Camila Toscano que Institui a Política de Saúde Reprodutiva da Mulher, Prevenção e Diagnóstico Precoce de Doenças Ginecológicas. Durante sessão ordinária realizada nesta terça-feira (5), os deputados aprovaram também o direito à preferência para mães solos, com filhos menores no acesso aos programas sociais do Governo do Estado.

De acordo com a deputada Camila Toscano, o intuito do PL 2.180/2024 é promover ações integradas para a saúde ginecológica e reprodutiva das mulheres, visando à detecção precoce de patologias, a prevenção de doenças e a promoção da qualidade de vida.

A política Política de Saúde Reprodutiva da Mulher, Prevenção e Diagnóstico Precoce de Doenças Ginecológicas poderá abranger iniciativas como campanhas de saúde reprodutiva, ações educativas sobre a importância da saúde reprodutiva, destacando a necessidade de consultas ginecológicas regulares, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e cuidados durante a gestação

O texto ainda propõe que a implementação de unidades móveis equipadas para oferecer exames ginecológicos preventivos, consultas sobre saúde reprodutiva e vacinação contra o HPV em áreas de difícil acesso ou com menor cobertura de saúde. “O câncer de colo do útero, por exemplo, é uma das principais causas de mortalidade feminina, e a prevenção através da vacinação contra o HPV e do diagnóstico precoce é essencial para reduzir sua incidência e impacto”, declarou a deputada Camila.

O PL 734/2023, do deputado Wilson Filho, também aprovado por unanimidade, propôs que mães solos, com filhos menores, tenham preferência no acesso aos programas sociais do Governo do Estado da Paraíba. O deputado destaca que o projeto, além de promover a inclusão social e educacional de famílias monoparentais lideradas por mulheres, garante a igualdade de oportunidades para as mães solo em relação ao acesso a programas sociais e a educação de seus filhos

Para Wilson Filho, a aplicação da lei irá contribuir para a autonomia e a independência econômica das mães solo, assegurando que as crianças e adolescentes, filhos de mães solo, tenham acesso garantido à educação de qualidade. O projeto também foi aprovado por unanimidade pelos demais deputados.

Assessoria 
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