ARTIGO DE OPINIÃO

Como todos (ou muitos) sabem, o papel do vereador é fiscalizar, criar leis e defender os interesses coletivos da população, mas, em Brejo dos Santos, cidade localizada no Alto Sertão paraibano, a coisa é diferente.

Diante de tanta falta de transparência por parte da Prefeitura Municipal de Brejo dos Santos, através da gestora Luciene Almeida, filiada ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), o Poder Legislativo local segue calado, até porque o grupo da situação tem a maior bancada - seis vereadores.

Para todo erro, há uma desculpa esfarrapada por parte da gestão municipal, driblando os mais leigos, inclusive quando foram pagas diárias em João Pessoa, capital paraibana, à prefeita e sua filha, chefe de gabinete da prefeitura, enquanto elas estavam em Brejo dos Santos em um evento. A informação foi publicada no Sagres, portal da transparência do TCE-PB (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba). O que os vereadores fizeram (não só da situação, mas, também, da oposição)? Nada! Passaram o pano e deixaram o dinheiro público (do povo) ser jogado, praticamente, no lixo.

Dos muitos requerimentos colocados à Câmara, por parte dos parlamentares, 99% não são atendidos. Os vereadores ficam calados, onde alguns só servem para respostar marketing (os famosos comunicados com 80% de mentiras, por exemplo) da prefeitura, inclusive, quando se paga o salário mensal do trabalhador, algo que é obrigação da gestão. Se trabalho, quero receber.

Em 2028, veremos os mesmos discursos hipócritas, dos que querem a reeleição, nos palanques, com o mesmo dizer que "pensa no povo", mas no povo da casa deles, ou seja, no seu próprio umbigo. Empregos, benefícios próprios, enfim, devem ficar com a "boca costurada" por não terem autonomia e independência. A culpa, também, é de uma parte da população, que prefere se vender por migalhas a ter uma vida digna e cobrar os seus direitos.

Por fim, sentimos falta de vereadores de atitudes, não de moeda de troca.

Por Taan Araújo, Folha Brejo-Santense
Foto: Reprodução/Instagram
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