O gari Jerverson Aparecido Cruz, de 30 anos, acusado de ter matado uma menina de 9 anos após estuprá-la, foi condenado a 30 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A sentença foi proferida durante o Tribunal do Júri, realizado na terça-feira (20), em Cuiabá.

O crime ocorreu em 2014 em Paranatinga, a 411 km de Cuiabá. O corpo da vítima foi encontrado no lixão do município. O réu foi quem levou a polícia até o local onde o corpo da menina foi deixado.

No processo, segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o réu alega que não teve dificuldade em levar a vítima até o local e estuprá-la.

Com medo de que a ela contasse a alguém, Jeverson a asfixiou até a morte. Ele responde pelos crimes de homicídios qualificado, asfixia, motivo torpe e meio cruel.

"A culpabilidade do réu é acentuada. Ele e o padrasto da vitima trabalhavam juntos. Eram amigos e, portanto, o réu frequentava a casa da família, contando com a confiança de todos", diz trecho da sentença.

Jeverson foi preso no mesmo dia, mas estava sem documentos pessoais e apresentou um nome falso. Ele foi solto e preso novamente após indícios o apontarem como o autor do crime.


Ele estava com os documentos e no nome verdadeiro dele constava uma passagem pelo crime de estupro cometido em Cuiabá.


Além da pena de restrição, Jeverson deverá pagar pena pecuniária de 30 dias-multa.

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