O crítico literário e ocupante da cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras, Alfredo Bosi, morreu nesta quarta-feira, 07, aos 84 anos, em São Paulo. Ele estava internado por conta da Covid-19.

A informação foi confirmada pela Companhia das Letras, editora na qual publicou obras como “Dialética da Colonização”, de 1992, e “Brás Cubas em Três Versões: Estudos Machadianos”, de 2006.

O escritor, que nasceu em 26 de agosto de 1936, fez carreira no departamento de Letras da Universidade de São Paulo (USP) com ensino de literatura.

Com apenas 30 anos, escreveu uma de suas maiores obras, “História concisa da literatura brasileira”.

Considerado um dos maiores críticos literários do País, teve sua produção focada em boa medida em grandes nomes italianos, como Luigi Pirandello e Giacomi Leopardi, e brasileiros, como Machado de Assis, Jorge de Lima, Guimarães Rosa e Cecília Meireles.

Em 2013, Bosi foi o responsável pelo posfácio do romance O Brasil, escrito pelo diretor de redação de CartaCapital, Mino Carta.

Para Mino, que toda vez que terminava de escrever um livro enviava uma cópia ao amigo, Bosi era o “maior crítico cultural brasileiro ainda vivo”.

CartaCapital
Espalhe:

Qual seu ponto de vista acerca do tema. Poste um comentário: