A administração municipal de Brejo dos Santos, no Sertão da Paraíba, sob a liderança da prefeita Maria Luciene de Oliveira Almeida, tem sido alvo de crescentes questionamentos que apontam para uma preocupante repetição de práticas já observadas na gestão anterior, exercida por seu esposo, Luiz Vieira (2013-2016).

Denúncias e inquéritos indicam que a atual administração estaria marcada por dívidas a fornecedores, atrasos no pagamento de salários, escândalos e, em especial, a prática de nepotismo, ecoando as críticas dirigidas ao período em que Luiz Vieira esteve à frente do Executivo municipal.

Um dos pontos de maior destaque nas recentes críticas é a questão do nepotismo. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou inquérito civil público para apurar a denúncia de suposto favorecimento de familiares em cargos na Prefeitura de Brejo dos Santos na gestão Luciene. Entre os casos investigados, está a contratação do próprio esposo da prefeita, Luiz Vieira, como médico.

O histórico e a recorrência das denúncias ligam a atual gestão diretamente ao passado político do município, notadamente à gestão de Luiz Vieira.

A prefeita Luciene assumiu o cargo após o falecimento do prefeito eleito em 2021, Dr. Lauri, e desde então tem enfrentado o desafio de gerir o município em um contexto de críticas sobre a moralidade e impessoalidade na administração pública. Embora as contas da prefeitura relativas ao ano de 2023 tenham sido aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), as alegações de dívidas, atrasos salariais e escândalos morais, juntamente com as investigações de nepotismo, sugerem que o município pode estar revivendo um ciclo de problemas que já afligiram a administração local no período 2013-2016.

Por Taan Araújo, Folha Brejo-Santense 
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